domingo, 14 de agosto de 2011

O Parque da Vida


Como na roda gigante
Ou na montanha russa
Sem chão firme, ou apoio
Sou meu tripé, minha própria bússola.
Em busca da felicidade
Com um maçã do amor me enfeiticei;
Pura bruxaria, da mulher gorila,
Que até hoje ta sem ninguém.
De carrinho eu vou,
Rodo rodo sem parar;
Mamãe, quantos passos posso dar?
O algodão adoça minha vida,
Que já não é mais tão colorida.
Uni-duni-tê,
O que é que eu faço,
Posso saber?
Não sei se escolho a mim, ou a você
1,2,3
Quer que eu conte outra vez?
Não tem idade pra fazer ciranda
Pra ser como bailarina
Pra sonhar,
Pra ser menina.
Minha fada madrinha adormeceu
Meu cupido tirou férias,
Resta você e eu,
Neste parque de misérias.
O Chapolin Colorado
Não poderá me defender,
Por que neste meu quadrado,
Eu escolho você.
Viveremos felizes para sempre
Se o bang-jump não arrebentar
Se pudermos juntos pular
E em você, eu puder confiar.
O navio pirata virá me buscar,
E de uma longa viagem
Eu quero participar.
A Sininho me acompanhará.
Se dermos partida sem você notar,
Posso por lá mesmo ficar,
No mundo das fantasias
E nem precisarei voltar.
Mas se minha falta sentir,
E ouvir minha voz te chamar...
Darei três pulinhos,
E volto pra te buscar.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Um sonho Lindo!!


Nada mais me interessa se eu tenho paz
O meu mundo desliga e eu deixo tudo para trás.
É tão maravilhoso ter braços a me acolher,
Estar bem confortável ouvindo o som de um outro coração a bater.

Nem tudo faz sentido na minha mente,
Mas quem disse que para ser feliz, é preciso estar contente?
Tenho alma pura, dignidade, força e serenidade,
Energia positiva, olhos limpos e superlotação afetiva.

Caminhar na terra, ouvir os pássaros a cantar...
Observar o pôr do sol e o sol a ir e a chegar...
Tudo é tão belo, tão irreal,
Tão perfeito... muito mais que o ideal!

O balançar da rede, o ir e vir do vento sob o meu cabelo,
O abrir e fechar dos meus olhos. Fique! É um apelo.
A sensação de susto e a agonia do despertar.
Gritou o relógio... está na hora de acordar!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Na verdade, não existe.



"Momentos inesquecíveis
Pessoas insubstituíveis
Passado irrecuperável e
Ilusões indolorosas
Não existem.
Imaginar o inimaginável
É possível
Mas criar o que já existe
É incabível.
Viver vegetando
Ou comer vegetais
Morte súbita da alma
Ou não morrer jamais.
Desgastante é lutar
Irritante é cansar
Imperdoável é a traição
Quem ama, perdoa, quem perdoa não machuca o coração,
Tudo fruto da nossa imaginação.
A consciência e a alma,
O corpo e a fraqueza,
A bravura e o desejo,
Os pecados inocentes,
Os amigos, os parentes.
Para mim pode existir e para ti não,
Pode ser do inverso, ao contrário ou de acordo,
Mas no inverno ou no verão
Façamos a história da humanidade
As pessoas, o mundo e a imperfeição.
Nada disso existe
A não ser que eu acredite."

Autoria Própria: Gabriele Teixeira. (eu mesma). hehe

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Dependência






Muito se fala hoje em dia em dependência química, álcool, drogas, remédios e substâncias de todos os tipos que se possa imaginar.

"Todos nascemos sozinhos, a não ser os gêmeos"

Dependência: (conclusão minha) Fato que não permite andarmos sozinhos. É algo que interrompe ou impulsiona (para o buraco). Dependendo do grau, não se cura quem não quer. hehe Resumo: Não deveria fazer parte de nossas vidas.

Como este é um blog, em princípio, feminino, para assuntos românticos, de auto-ajuda e papinhos de se tomar nota na agenda, vou falar da dependência, mas em sentido sentimental, ao contrário do químico, mas o físico.

O coração é químico, mas é físico, se analisarmos que se pode tocar sem termos danos ou não causa explosões nem reações perigosas. O coração misturado com sentimentos e sentidos, daqueles que se sente quando apaixonado, até sofre alterações, nos seus batimentos e tal, mas nada que seja prejudicial, ao contrário.

Nosso cérebro, sofre os mesmos processos, cambaleando em seus ritmos quando apaixonado.

A manha que damos aos nossos órgãos é que causam dependência(lembrando que isso é tudo opinião particular desta "autora"). Ou seja, acostumamos o coração a se alegrar e o cérebro á desligar das coisas ruins e somente ter pensamentos bons, quando nos apaixonamos e/ou vivemos momentos de muita alegria.

Quando ligamos momentos de alegria e sensações boas á uma pessoa, é apenas aquilo que buscamos e fazemos, pois nosso cérebro e nosso coração foram tão mal (ou bem) acostumados, que querem sentir cada vez mais aquelas sensações.

Euforia, vergonha ou falta dela, coragem ou falta dela, enfim, emoções em excesso ou diferentes do que as de rotina, fazem parte dessas sensações gostosas que nosso corpo pede pra repetir.

Eu penso, que deveriamos todos, sabermos controlar nosso grau de dependência, pelas pessoas, pelos sentimentos, pelas químicas. Nosso organismo pede, mas deviamos negar, sem medo de sofrer ou sentir consequencias. Na verdade somos meros seres humanos, fracos, frágeis, sensíveis e medrosos.

E sem essa de que homens são diferentes, por que não são. Eles não ficam muito tempo sem mulher, zoação, futebol ou cerveja. Pode não ser iguais as nossas, mas eles tem suas dependências...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

A minha vida literária...


Recentemente me inscrevi em um concurso literário. Eu gosto de escrever, adivinha o que estou fazendo agora? Isso que está ao alcance dos seus olhos, produção textual. Na grande maioria das vezes, eu diria 101% delas, eu escrevo poesias. Eu gosto quando as palavras entram em sintonia e rimam ou combinam. Quando elas formam um texto mais gostoso, leve e engraçado de ler, por que nem toda a poesia que rima, tem fundamentos. Às vezes só precisamos de uma palavra que combine e torne o texto produtivo, com palavras bonitas de rimas fáceis, mas não necessariamente com sentido. Então a primeira pessoa que passa em frente ao seu rascunho, você pergunta: o que rima com feijão? E ela responde João! Pronto, sua poesia está concluída.
Escrevi em torno de 4 ou 5 poesias e mandei á este concurso, o mesmo tem como ordens não divulgar as poesias criadas e enviadas em nenhum local, como orkut, blog, jornais, revistas, livros, sei lá, mas eu estou numa ansiedade danada de publicá-las. Outro dia, li em um jornal o que o autor do concurso literário do qual eu me inscrevi, escreveu. Ele diz estar impressionado com a quantidade de trabalhos recebidos e descreve alguns trechos dos que chamou a sua atenção. De 5 exemplos no ramo da poesia, 4 daqueles eram meus. Isso pode criar várias interpretações. Ou no ramo da poesia somente eu e uma pessoa escrevemos, ou as minhas foram tão esquisitas e exageradas que chamou atenção dele não significando serem boas, ou, pasmem, eu sou uma boa escritora de poesias. Dentre tantas possibilidades, eu prefiro rezar toda a noite para que os jurados gostem do que eu escrevi, por que daí vou ter publicadas as obras em um livro da região. O que antes eu chamava de escritas que rimam, agora já chamo de obra, viu, o sucesso sobe à cabeça. Eu não quero tanto dinheiro quanto Michael Jackson ou Madona para ter um fim parecido ou um percurso tão alucinado. Quero continuar tendo minha vidinha anônima, pois é ela que me dá sossego no final de semana e ela que me dá muito trabalho atrás de sobrevivência. Apenas quero que mais pessoas tenham acesso á minha loucura escrita, pois sempre há quem precise de inspiração, apoio, fé, entusiasmo, comparação, valorização, compaixão, crença. Nas minhas poesias, sempre escrevo sobre o que acontece comigo, na minha vida ou indiretamente através dela, o que eu vejo, ouço, alcanço. Penso, que por se tratar ou de muita fantasia, ou de muita realidade, minhas poesias podem ajudar alguém, podem fazer as pessoas pensarem, pode se encontrar em comum com alguma alma deste universo. Alguém pode estar precisando de um exemplo mais melancólico ou de recuperação de sentimentos e se inspirar nas minhas palavras... eu mesma faço isso ás vezes, mas é claro que eu não sou bem normal, afinal, de escritor e louco, todo mundo tem um pouco!

"Quando estou escrevendo saio do mundo, viajo sem rumo. Minha bagagem é minha criatividade, meu companheiro é meu saber, minha alegria é depois de escrito, ler.
Escrever me tranquiliza, mexe com meus sentimentos, é como desabafar. Tudo que eu vivo na minha vida, gosto de escrever e guardar. São memórias, tesouros, de todos os tempos que não voltam mais, das minhas ideias e sentimentos que não esqueço jamais!"

sexta-feira, 27 de março de 2009

A entrega!



Volto a falar em relacionamentos... adoro esse assunto. Nunca termina, sempre temos algo a aprender, a pensar. Nossa vida é rodeada deles, no trabalho, em casa, com os amigos, na faculdade, e rolos, ou namorado(a).

Eu, particularmente não consigo confiar nas pessoas. Nunca sei como agir, se posso me entregar e contar segredos, esperar reciprocidade, ser real, sincera, companheira. Jamais consigo me sentir confortável tomando iniciativas, falando em sentimentos, buscando companhia, demonstrando carência, por pensar que a outra pessoa (independente do grau de relacionamento)pode estar rindo de mim ou pensando no quão eu sou troxa e de fácil acesso ao coração. Qualquer um me engana, usa, abusa e recicla, e usa de novo, e não larga, mas faz de troxa!!
hehe

Tá bom, sou meio neurótica, mas é por que vejo com meus próprios olhos mulheres encantadas, apaixonadas que crêem em seu homem e seu relacionamento. E vejo também estes mesmos vadios, frios e ... "homens" olhando nos olhos da namorada e dizendo Eu te Amo, e virando as costas e procurando outras, fazendo sacanagens, enganando, mentindo. EU VEJO!! e fico enbasbacada, boba, boqueaberta, apavorada, amedrontada, espantada.

Então, automaticamente penso: por que comigo seria diferente?

Também vejo e convivo com cenas de relacionamentos aparentemente amigos, ou de chefe/empregado que são totalmente teatrais. Eu penso que não conseguiria viver assim, neste meio, mas aqui estou eu, convivendo e sabendo lidar com tudo isso sem ainda ter enlouquecido. Minha moradia ainda é minha casa, o sanatório que me espere alguns anos... não tenho pressa. Tenho muito que aprender e conhecer sobre a arte de enganar.

Porém, para que vejamos e conheçamos e descubramos e convivamos com tudo isso, é preciso se entregar á vida e estar preparada pra ela. Eu penso que seja preciso gostar da vida, nem que seja admirando as árvores, os pássaros, o céu e eu diria até, quem sabe as pessoas. Nem que seja seu pai, sua mãe, sua avó, seu irmãosinho, seu filho, seu primo, sei lá... Entregue-se a si mesmo, se conheça, se cultive, se preserve, se mantenha honesto, puro, diferente, especial. Mas não deixe de se entregar aos momentos, às oportunidades e deixe que a consciência das outras pessoas fale por elas e as puna.

O mundo é como uma roda gigante, quando menos se espera o tempo já passou, você não precisou fazer nada para que tudo virasse! E esse ciclo só acaba quando você desiste de brincar, se continuar no jogo, que seja pra valer, a virada sempre vale a pena!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mulheres no volante, Homens no fogão.



Uma frase para título um tanto quanto intrigante, não acham? Os homens lendo isso já dão gargalhadas dizendo: mas que absurdo. Mas isso, se as mulheres não estiverem do lado para lhe darem um tapa no braço e chamarem sua atenção.

É irremediável. Os papéis estão mudando, não temos como negar. Na televisão enxergamos mulheres com roupas sociais apresentando programas de noticias, enquanto homens com aventais, já famosíssimos inclusive por seus dizeres, mandando ver na cozinha. Sem contar as lindas loiras que enxem os olhos dos marmanjos que assistem programas esportivos.

Nas ruas as mulheres estão tomando conta, os homens já não se importam mais de pegar carona com as amigas ou até com as namoradas, na moto, no carro, na bicicleta.
Já nas casas, aquelas jantas entre amigos até estão ficando mais divertidas se feitas pelos "machos". Eles estão aprendendo a se virar, sem dúvidas.

Não podemos, de ambos os lados, deixar de admitir que é importante para a evolução do mundo como um todo, toda essaa atualização nas mentes, onde aquela hipocrisia, aquele "pre-conceito" de incapacidade para certas funções tanto de mulheres quanto de homens não se acabou, mas se modernizou.

Eles ainda falam que as mulheres são barbeiras (e convenhamos, temos mais dificuldades, heheh) e elas ainda chingam e querem organizar tudo por achar que eles não conseguem. Mas no fundo, cresce a admiração de ambos, e a vergonha não deixa admitir, mas que é bonitinho de ver um homem cozinhando e uma mulher dirigindo, ah é... principalmente se a intenção for de agradar o(a) parceiro(a), ou colaborar com família e amigos.

Viva a evolução dos sexos!! \o/

... Voltaremos ...

hehe